Pesquisa feita entre os associados da ADIT Brasil identificou ainda que 60% dos entrevistados acreditam que haverá retomada do crescimento no próximo ano Por Eduardo Eichenberger Empreendedores imobiliários vislumbram bons ventos para o mercado em 2018. De acordo com uma pesquisa que ouviu mais de 160 empresários e executivos do setor de todo país, 91% disseram que pretendem realizar investimentos ou novos empreendimentos no próximo ano. Na esteira desse otimismo, 60% dos entrevistados acreditam que haverá retomada do crescimento. Esses números foram apresentados na 7ª edição do COMPLAN – Seminário sobre Comunidades Planejadas, Loteamentos e Desenvolvimento Urbano, que aconteceu entre os dias 16 e 17 de novembro, em Uberlândia (MG). O evento reuniu os principais players que atuam no desenvolvimento das cidades como arquitetos, urbanistas, representantes de incorporadoras, loteadoras e construtoras, além de agentes públicos, instituições financeiras entre outros profissionais do setor.
A pesquisa foi realizada com os associados da ADIT Brasil – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, organizadora do COMPLAN, entre os meses de outubro e novembro deste ano. Dos 60% dos profissionais ouvidos que acreditam na retomada do mercado, 29% deles afirmaram que o crescimento vai ser elevado em 2018. Trata-se de um índice de projeção considerável uma vez que de todos os pesquisados apenas 2% disseram que o mercado imobiliário hoje se encontra em crescimento acelerado. A pesquisa foi realizada pela Prospecta Inteligência Imobiliária. Já com relação aos investimentos projetados para o ano que vem, a pesquisa identificou que dos 91% que responderam positivamente, 47% deles farão no segmento “residencial vertical”; 34% em “loteamento residencial” e 31% em “condomínios logísticos industriais”. Chama a atenção na pesquisa o percentual dos investimentos a ser realizado em comunidade planejada, que é de 19%, e em startups e novas tecnologias, 17%. O presidente da ADIT Brasil, Felipe Cavalcante, afirma que bairros e comunidades planejadas são mini cidades ou até cidades onde existe diversidade em relação à faixa-etária, condições socioeconômicas, entre outras. “As comunidades estão suprindo a carência de planejamento urbano, segurança, mobilidade, paisagismo e infraestrutura que o Poder Público, infelizmente, não consegue oferecer para a população. Surge daí este modelo de negócio que permite a geração de lugares muito agradáveis de viver”. Fonte: Assessoria de Comunicação ADIT Brasil – 2PRÓ Comunicação
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Por Eduardo Eichenberger
Hoje a Global Governance encerra 2017. Foi um ano frutífero quando olhamos o quanto pudemos atender e contribuir com nossa energia e experiência a uma série de empreendimentos, tanto loteamentos como condomínio horizontais e bairros planejados. Colaboramos com atenção e interesse na conceituação, organização e condução segura desses empreendimentos, a partir das boas práticas, objetividade e respeito a cultura local e transparência das informações. Também, neste ano, participamos da realização do COMPLAN 2017, evento mais importante do mercado imobiliário nacional sobre loteamentos e comunidades planejadas promovido, nesta edição, em Uberlândia-MG, no Granja Marileusa, case de maior sucesso nacional sobre bairros planejados, empreendido esse do Grupo Algar, que muito nos orgulha de ter contribuído. 2017 foi um ano muito difícil para os nossos clientes, em especial para os loteadores e desenvolvedores, o que fez adiar novas iniciativas e incrementos aos projetos implantados. Foi um ano de sobrevivência e preparação para dias melhores. Aprendemos muito e chegamos ao fim dessa etapa mais preparados para os desafios que virão. Encontramos 2018 com os fundamentos da economia mais equacionados, inflação baixa, taxa básica de juros reduzida e a renda real das famílias mostrando elevação o que contribui positivamente para uma retomada gradual da atividade do setor. Portanto, não havendo novos fatos relevantes no âmbito político que levem à queda da confiança, a tendência é de ressurgimento da demanda. É importante também ter em mente que crises prolongadas mudam o comportamento do consumidor. O cliente será mais consciente, focado em uma proposta de valor mais assertiva, tanto em relação ao custo de aquisição e manutenção quanto ao produto mais assertivo. Enfim, desejamos aos nossos clientes e amigos boas festas e um 2018 realmente novo, que concretize a renovação que nosso país tanto necessita para a retomada duradoura tão desejada por todos. As competências necessárias para a gestão de comunidades planejadas. Por Daniel Ferreira Vivemos em tempos únicos e decisivos. O desenvolvimento de nossa sociedade impõe avanços que todos nós devemos estar atentos para atender às suas crescentes demandas e expectativas. O cenário sócio-político-econômico de nosso país se encontra uma fase de transição. Nossos empreendimentos imobiliários estão evoluindo, abraçando conceitos como o Novo Urbanismo, que aos poucos muda o jeito que nossa sociedade se comporta, criando novas demandas. Investigações como a Lava Jato, criam um precedente de maior cobrança por transparência, assertividade e compliance. Transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa são os pilares para que a Governança Corporativa seja realmente eficaz dentro da companhia. Atualmente, este processo é essencial não somente para as empresas listadas no mercado de ações, mas também para as organizações de propriedade privada.
Um dos fundadores da Global Governance, Eduardo Eichenberger, especialista em gestão de condomínios, participou do programa Câmara Debate, da TV Câmara de São José do Rio Preto, no último dia 24/02. Entre os principais assuntos, Eichenberguer falou sobre a convivência de vizinhos em condomínios e o papel do gestor. Confira: Antigo shopping dos Estados Unidos se transforma em edifício com lojas e 48 microapartamentos21/2/2016 Moradores de Rhode Island, nos Estados Unidos, podem escolher morar dentro de um shopping center. O mais antigo do país, o Arcade Providence, passou por uma reforma de 7 milhões de dólares para ser convertido em um edifício misto, com lojas no térreo e 48 micro apartamentos nos andares superiores. A transformação faz parte do esforço de empresários e lojistas americanos em descobrir o que fazer com esses espaços enormes, que a cada ano se tornam menos frequentados. Paraísos das compras nos anos 1990, quando se construía em média 140 novos shoppings centers por ano no país, esses locais caíram em desuso. Para se ter uma ideia, a última vez que se inaugurou um shopping nos Estados Unidos foi em 2006. De lá para cá, muitos fecharam as portas, ameaçados por mudanças comportamentais e econômicas, como o fortalecimento do comércio online e os efeitos da recessão de 2008. Milhares de condomínios serão motivados a revisar a convenção para evitar processos judiciais movidos por coberturas e apartamentos térreos. Pela primeira vez, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou um Recurso Especial que trata do costume de os condomínios cobrarem a taxa de condomínio de unidades maiores (apartamentos térreo e de cobertura) com base na fração ideal, que muitas vezes onera o proprietário ao pagamento a mais de 50% a 200% do valor que é pago pelos apartamentos tipo.
Ao julgar o recurso especial (1.104.352–MG (2008/0256572-9), o STJ determinou que o condomínio devolvesse tudo que cobrou a mais do apartamento maior, que pagava 131% a mais do valor da taxa de condomínio que era pago pelos apartamentos tipo. Viver em uma cidade com espaços inteligentes e serviços eficientes será o desafio de prefeituras, empresas e cidadãos nos próximos anos. Até 2050, estima-se que mais de 70% da população deve estar concentrada nos centros urbanos, e a expansão da urbanização nos municípios levará a uma demanda da sociedade por melhor qualidade de vida, otimização dos ambientes e desenvolvimento da economia.
Eduardo Eichenberger diretor da Global Governance, empresa especializada em estruturação e gestão de Comunidade Planejadas, participou de debate na TV Câmara sobre as relações humanas nas Comunidades Planejadas, entre outros temas. Eduardo destacou a importância das associações de proprietários em conduzir e disciplinar o convívio da comunidade e as inúmeras atividades desenvolvidas no empreendimento. " O empreendimento é um organismo vivo que se transforma ao longo do tempo para melhor ou para pior". Temos bons exemplos de empreendimentos que excederam as suas projeções de sucesso e valorização e se transformaram em verdadeiros "cases" por eleger a excelência em sua condução. Também, não faltam exemplos de bons projetos que não alcançaram ou sustentaram o sucesso e valorização por não receber a atenção necessária e competente de seus desenvolvedores e/ou posteriormente por seus ocupantes ao longo do tempo. Um bom projeto atrai o interesse dos compradores, porém, será a qualidade da gestão ao longo do tempo que constituirá a imagem do empreendedor, a harmonia e a contínua valorização do patrimônio. |